balneario camboriu viajante inveterado

Flashpacker: mochileiro Nutella?

Fala, viajante! Hoje vamos conversar sobre o termo flashpacking e seus representantes, os flashpackers. Será que você é um flashpacker? Vamos descobrir!

flashpacker mochileiro nutella

O termo flashpacking surgiu para designar um grupo específico de viajantes. Mas antes de entrar em detalhes, vamos falar de um termo que você provavelmente já conhece: backpacking.




Backpacking

Antigo conhecido dos viajantes independentes, backpacking (ou mochilar) é um estilo de viagem econômica. A grande maioria de seus praticantes, os backpackers, opta por acomodar-se nos quartos compartilhados dos albergues – sempre visando economizar. É claro que a cultura mochileira vai muito além disso, mas isso é assunto pra outro post!

Flashpacking, tendência entre viajantes descolados e hostels antenados

O termo flashpacking pode ser novo para muitas pessoas, pra mim também é, mas o conceito vem crescendo há anos e já é tendência na forma de viajar.

Pode-se dizer que os flashpackers são mochileiros “mais velhos”, ou mais experientes. Viajantes que já mochilaram quando eram mais jovens e hoje possuem um maior poder aquisitivo. Entretanto, esses viajantes não abrem mão do bom custo-benefício, de conhecer outros viajantes e de vivenciar o destino do ponto de vista local. Ou seja, três características de quem gosta de se hospedar em um hostel.

Encontre as melhores ofertas de hostels em todo o mundo

Segundo a professora e pesquisadora da USP, Mariana Aldrigui, o flashpacking é um termo originalmente australiano, um destino muito conhecido dos backpackers ou mochileiros. “Há cerca de dez anos, alguns estabelecimentos optaram por direcionar sua promoção para ex-backpackers, que não perderam o espírito aventureiro, mas conseguiram ampliar suas possibilidades de gastos em viagens, aliando conforto, tecnologia e aventura”, explica.

Portanto, o flashpacking não é um conceito que enquadra novos viajantes, mas sim aqueles que deram um upgrade em sua forma de viajar, sem perder a essência. É, em partes, o que nos acostumamos a chamar de mochileiro Nutella. E não há nada de mal nisso!

A adaptação dos hostels aos flashpackers

Contando com o crescimento deste conceito, hostels do mundo todo passaram a investir em quartos privativos e acomodações fora dos padrões para atrair este tipo de público, criando experiências únicas. “Aqui valorizamos cada minuto da estadia dos nossos hóspedes. Sabemos que somos parte fundamental para o sucesso da viagem de cada visitante”, conta Felipe Gamba, proprietário do Hostel da Vila, em Ilhabela, que possui suítes temáticas e cabanas privativas com ar condicionado e todo o conforto que casais e famílias precisam. “A experiência de passar a noite em uma de nossas cabanas certamente foge da forma convencional de se viajar, é algo único”, completa Felipe, que já viajou por mais de 60 países e está constantemente em busca de soluções inovadoras para oferecer aos seus hóspedes.

 

hostel da vila ilhabelaFelipe Gamba, proprietário do Hostel da Vila em Ilhabela. Fotos: divulgação.

 

A professora Mariana conta ainda que, tanto flashpacking como glamping (palavra criada com a junção de glamour + camping, ou seja, camping com luxo). São dois conceitos que evoluem a partir da mesma premissa: não abrir mão da experiência, da intensidade dos encontros e do aprendizado que só as viagens permitem, mas garantir que conforto, segurança, privacidade e – algumas vezes – até luxo estejam presentes. “O flashpacker é aquele viajante que escolhe hostels bem localizados, com acomodações privativas e tem a expectativa de viver experiências autênticas”, conclui.

No Brasil, houve um boom de hostels abrindo antes da Copa do Mundo de 2014 e, com isso, o conceito do flashpacking começou a chegar no país. Até então eram poucos os hostels de qualidade e apenas em destinos muito visitados por estrangeiros. Hoje existem bons hostels em quase todas as cidades ou destinos turísticos e a criatividade parece não ter limites.

No Hostel da Vila, por exemplo, são oferecidas diversas atividades aos hóspedes, como festas, happy hours, passeios exclusivos de lancha, cursos e saídas de mergulho autônomo, experiência de vela oceânica, aula de yoga, entre outros. “É necessário superar as expectativas e dessa forma criar um vínculo importante com o cliente, que certamente irá retornar outras vezes” completa Felipe.

Vai pra Ilhabela? Reserve seu quarto no Hostel da Vila

Eu sou um flashpacker?

Fazendo um retrospecto dos meus mochilões, fica fácil descobrir!

  • 2008 Foi o ano em que fiz meu primeiro mochilão. Passei por 28 países europeus em três meses. Eu era recém formado, tinha 23 anos e a palavra-chave era “economizar”. Por isso, só me hospedava em quartos compartilhados, e cheguei a dividir o quarto com mais 22 pessoas;
  • 2011 Esse ano marcou meu segundo mochilão pelo Velho Continente. Dessa vez percorri 10 países em três meses. Apesar de estar a trabalho, escrevendo para um guia de viagens, continuei me hospedando, na maior parte dos casos, em quartos compartilhados;
  • 2013 Realizei o tão sonhado mochilão pela Ásia. Foi a primeira vez que mochilei acompanhado por um amigo. Viajamos por três países em um mês. Por sermos duas pessoas e pelo baixo custo dos hostels, optávamos quase sempre por quartos privativos;
  • 2015 Chegara a vez de explorar a América do Sul. Eu e mais dois amigos desbravamos três países. Assim como na viagem anterior, sempre que possível, a preferência era por quartos privativos;
  • 2016 Mais uma vez exploramos a América do Sul. Acompanhado pelos mesmos amigos do ano anterior, percorremos mais três países, sempre dando preferência para os quartos privativos.

Analisando o histórico, dá pra ver que a partir do meu terceiro mochilão (2013), comecei a dar mais importância para a privacidade, a segurança e o conforto. Em todos os casos, dei preferência aos hostels, preservando a essência mochileira.

Sendo assim, vejo que o flashpacking é uma evolução natural do backpacking. E, por isso, todo flashpacker já foi backpacker. Quanto ao mochileiro Nutella, é engraçado, mas nem sempre podemos rotular um flashpacker com esse termo. Vamos deixá-lo apenas para as piadinhas!! 🙂

E você, viajante, em qual termo se enquadra melhor? Conta pra gente nos comentários!


Agradecimentos: B4Tcomm e Hostel da Vila


Para a sua viagem

Reserve seu hotel pelo Booking.com
Alugue seu carro pela Rentcars
Compre seu chip internacional Mysimtravel
Viaje sempre protegido com Intermac Seguros
Evite filas comprando antecipadamente seus ingressos e passeios pelo Viator
Solicite uma ajuda profissional para sua viagem! Entre em contato com a Reisen Turismo!

Ao utilizar esses links, você ajuda o blog a crescer sem pagar nada a mais por isso!


[instagram-feed num=6 cols=6 width=100 widthunit=%]




Booking.com





GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

PARCEIROS

OS MAIS LIDOS

DESTAQUES

Compartilhe esse post

WhatsApp
Facebook
Twitter
Pinterest
Email
Imprimir