balneario camboriu viajante inveterado

Mykonos

Prontos para a viagem, Evan e eu seguimos de metrô até o porto Pireu, onde embarcamos num ferry Blue Star. Por volta das 13h, após seis horas de navegação, aportamos em Mykonos. A paisagem estava tomada por centenas de casinhas brancas de janelas azuis (bem como eu esperava) que, colocadas lado a lado de frente pro mar, pareciam nos dar as boas-vindas. A água desfilava ao redor em vários tons de azul. E ainda havia moinhos de vento para dar um toque especial. À primeira vista, já concluí que tinha tomado a decisão certa.

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Após o desembarque caminhamos até o centro onde encontramos uma agência de hospedagem. Apesar de não termos feito nenhuma reserva prévia, conseguimos um bom quarto pra ficar no Angela’s Rooms.

Sem querer perder tempo, pegamos algumas informações e tomamos um ônibus até Paradise Beach, uma praia de areia clara, de mar calmo, de água límpida e sem ondas. Estávamos na primavera, o que garantia uma praia tranquila e a água gelada. Enquanto relaxava na areia da praia, recebi uma mensagem das holandesas dizendo que também queriam ir para Istambul, e começamos a planejar o nosso reencontro.

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Passado um tempo, voltamos e fomos caminhar pelas ruelas de pedra da cidade. As casas todas pintadas de branco realçavam tudo que fosse colorido, como as primaveras que corriam entre elas, às vezes formando longos corredores estreitos e floridos. E foi próximo aos famosos Moinhos de Vento que assistimos ao espetacular pôr do sol. Depois do jantar (chicken pita e Mythos – sim, adorei essa combinação!), seguimos para Little Venice, uma região badalada, em frente ao mar, repleta de barzinhos e restaurantes – ideal para um hangout.

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No dia seguinte, pra otimizar nosso pouco tempo restante, alugamos um quadriciclo – por apenas €13 – e partimos para a praia Super Paradise. No caminho, um susto: em uma das paradas pra foto o quadriciclo parou de funcionar. Eu, que não entendo bulhufas de mecânica, não sabia o que fazer. Evan, que também acho que não entendia muito, começou a fuçar e, de repente, deu partida. Aliviado e curioso perguntei o que ele havia feito e ele, com cara de espanto por ter conseguido consertar o equipamento, respondeu: “– Vi isso num filme!”. E, se não fosse pelo filme, estaríamos lá até agora! Rsrs

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Durante o percurso as paisagens ficavam mais bonitas a cada momento e, a cada morro que ultrapassávamos, a natureza se abria diante dos nossos olhos. Devido à falta de sinalização, rodamos um bocado por estradas erradas até encontrar a tão elogiada praia. Se eu já estava extasiado com as vistas pelo caminho, o que dizer da praia em si? Ela estava deserta, havia apenas um veleiro a algumas centenas de metros dali decorando a linha do horizonte. Na areia, espreguiçadeiras e guarda-sóis de sapê desocupados dividiam simetricamente o espaço. O mar, convidativo, balançava suas águas cristalinas em movimentos hipnotizantes, sem ondas. Quando percebi já estava submerso, sentindo na pele a água gelada de doer. Nem liguei! Diferentemente de outras praias, por ali o fundo é de areia fina e não de pedras. Resolvi desafiar a limpidez das águas caminhando para o fundo para verificar até onde conseguiria ver meus pés. Mas a transparência daquelas águas era tão incrível que não era afetada pela profundidade. Pouco a pouco, mais visitantes iam chegando até a praia – entre eles, como de costume, percebi alguns brasileiros. Olhando para o bar, ainda fechado, e sua grande piscina, imaginei como aquela praia deveria ficar lotada nos meses de verão.

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Já era hora de voltar pra devolver o quadriciclo, pegar as mochilas no albergue e partir. Chegando ao porto, compramos os bilhetes para Atenas, pegamos um ônibus para o New Port e embarcamos, deixando o paraíso para trás.

Já em Atenas, optamos pelo mesmo Aphrodite Hostel onde, novamente, fomos muito bem atendidos pelo recepcionista. No bar, pedimos uma pizza enquanto conversávamos com a viajada Anka (a bartender polonesa). Algumas pessoas estavam indo fazer um tentador passeio noturno pela Acrópole, mas eu resisti e preferi descansar pela longa jornada que teria no dia seguinte.

O dia amanheceu e eu estava muito empolgado, pois o próximo destino era Istambul – uma das cidades que eu mais queria conhecer durante esse mochilão.

Veja a galeria completa!!


Este é o 36º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

Leia o post anterior > Atenas

Leia o post seguinte > No trem: de Atenas para Istambul

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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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