Diferentemente da maioria das capitais da Europa (e do mundo), Berna respira ares de uma cidade interiorana. Com uma população estimada em pouco mais de 130 mil habitantes, a cidade que herdou o nome de “urso” (Bär, se pronuncia bér, em alemão) conquista seus visitantes com sua beleza medieval e seu charme suíço. O rio Aare e as fontes coloridas ajudam a dar vida à cidade, cujos prédio possuem – em sua grande maioria – tons de areia.
A viagem de trem desde Zurique havia sido tranquila, complicado foi entender as instruções sobre como chegar ao albergue. Perdi algum tempo pedindo informações, procurando ônibus e bondes e até gastei dinheiro com uma passagem que não utilizei. O meio mais fácil de realizar o trajeto foi a pé mesmo. Fiquei hospedado no Youth Hostel Bern, que não fica no centro, mas nem tão longe. O acesso pode ser feito de funicular (muito importante na subida).
Não foram necessárias muitas horas para conhecer todos os atrativos que eu havia selecionado. É importante enfatizar que em um mochilão de quase três meses, com um roteiro de 28 países, o ritmo tem que ser acelerado – até mesmo para poupar dinheiro –, o que, na prática, significa deixar alguns atrativos de lado para otimizar o tempo.
Conheci o Bundeshaus (sede do governo) e as fontes que jorram do chão logo em frente ao prédio, na Bundesplatz. Aliás, por falar em fontes, Berna tem muitas delas – todas com água potável e algumas com histórias curiosas. Este é o caso da Kindlifresserbrunnen que retrata um ogro comedor de criancinhas – as teorias sobre esta fonte são muitas e vão desde provocações aos judeus (pelo formato do chapéu do ogro) até um mero alerta (de muito mau gosto) para as crianças desobedientes.
Outra atração clássica é a Zeitglockenturm (ou, simplesmente, Torre do Relógio) que era um dos portões da cidade amuralhada do século 13.
Curioso e, para muitos, inspirador é poder visitar a Einsteinhaus (a casa-museu de Albert Einstein). Foi neste local que o gênio viveu, trabalhou e mudou o mundo desenvolvendo, por exemplo, a Teoria da Relatividade.
A ponte Nydeggbrücke, sobre o rio Aare, oferece uma vista encantadora da cidade, que mais parece ser uma maquete. Ao atravessá-la, encontra-se a Bärengraben (toca do urso) que, na verdade, é um fosso artificial com alguns ursos preguiçosos dentro – coisa pra turista ver.
No caminho de volta, parei para visitar a Münster (catedral). Na fachada, estatuetas representam o Juízo Final e, em seu interior, são os vitrais que roubam a cena.
As paisagens de Berna são de matar! A composição formada por seu relevo acidentado, cortado pelo rio Aare e os Alpes ao fundo, é de se admirar por horas. Pra terminar bem o dia, caminhei sem rumo pela margem do rio, apreciando as paisagens ímpares da pequena capital.
O dia seguinte amanheceu e eu já estava preparado pra partir. Após o café da manhã e a peregrinação até a estação de trem, embarquei para Interlaken.
Este é o 24º post da série Mochilão na Europa I (28 países)
Leia o post anterior: Cadê o Franco? (Zurique, Suíça)
Leia o post seguinte: A dois passos dos Alpes (Interlaken, Suíça)
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