Em Malmö, por acidente

Malmö? Mas… No último post eu estava embarcando para Estocolmo… O que aconteceu, afinal?

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Embarquei no trem em Oslo e fui, realmente, até a capital sueca. Cheguei lá às 22h10. Não tinha conseguido reservar nada… Nem albergue, nem hotel… Na estação estava tudo fechado, até o guichê de informações. A cara do ambiente, que estava em reforma, não era das melhores e fiquei bastante apreensivo. É complicado chegar em uma cidade grande sem conhecer nada e sem conseguir informações – mesmo estando na Escandinávia. Saí da estação procurando indicações e placas de algum meio de hospedagem próximo… Não encontrei. Por fim, tive uma ideia: embarcar em um trem noturno para o local mais distante possível para passar a noite e retornar pela manhã. Essa é uma das vantagens de ter um passe de trem! Entre as opções que tinha, a melhor era Malmö por vários motivos: a distância era grande, portanto, havia trem noturno com cama; na manhã seguinte havia trens rápidos para a capital; e a famosa ponte Øresund, que eu tanto queria conhecer, ficava lá – eu tinha passado por ela quando fiz o trecho Copenhague/Oslo mas não a havia visto, por pura distração.

Paguei a taxa de reserva (€15) e embarquei. Na mesma cabine havia duas pessoas: um paquistanês que estudava desenvolvimento de softwares na Suécia e um sueco que trabalhava na indústria moveleira, conhecia 50 países e havia trabalhado para o reality Survivor.

Quando acordei, o destino já estava bem próximo. Desembarquei e dei de cara com tudo fechado. Se na noite anterior tudo estava fechado por ser tarde, a chegada em Malmö ocorreu cedo demais. Não havia ninguém disponível para dar uma informação sequer.

Deixei a mochila no locker e fui ao terminal de ônibus (ao lado da estação ferroviária), onde encontrei um mapa. Decifrei as linhas, os horários e aguardei o horário do transporte público começar a rodar. Muito interessado em conhecer a ponte Øresund, segui com o ônibus #4 por cerca de 20 minutos até o ponto mais próximo da ponte. Depois caminhei por uns 30 minutos, passando por um camping cheio de motorhomes até conseguir avistar a ponte.

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Mas afinal, o que ela tem de tão especial? Bom, muito antes de pensar em fazer esse mochilão, eu tinha recebido um e-mail com uma montagem em powerpoint (isso era super descolado na época… rs) sobre a engenharia dessa ponte que une a Dinamarca a Suécia, atravessando um estreito homônimo. A Øresund possui 7845 metros, sendo a maior ponte rodoferroviária de toda a Europa, mas o mais fascinante é que, para não atrapalhar a navegação no estreito, a construíram metade ponte e metade túnel. É uma obra fantástica!

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Fiquei um bom tempo ali, hipnotizado pela grandiosidade daquela ponte. Tomei fôlego e parti de volta ao ponto de ônibus. Já na estação, fiz reserva para o próximo trem e consegui uma conexão de internet para tentar, novamente, reservar minha hospedagem em Estocolmo. Após várias buscas, consegui um hotel razoável – embora caro.

Pouco depois, peguei minha mochila e embarquei, novamente, rumo a capital. O vagão que eu estava admitia animais (não vale fazer piada… rs) e viajei com dois cachorros nos meus pés! Eles se comportaram muito bem e nem chegaram perto da lasanha que comi no almoço. Em algumas horas, o trem chegaria a Estocolmo.

Clique aqui para ver mais fotos da Ponte Øresund no Google Imagens


Este é o 51º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

Leia o post anterior: Oslo: a capital viking

Leia o post seguinte: Estocolmo: a mais bela capital escandinava


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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