Apesar de toda confusão que havia acontecido no dia anterior (leia aqui para entender), a decisão que eu havia tomado foi bastante coerente e cá estava eu, novamente, chegando na capital sueca – desta vez durante o dia e com hotel reservado.
Peguei a linha verde do metrô para chegar até o Alexandra Hotel, uma opção econômica para quem, assim como eu, não conseguiu reservar um albergue. Aliás, Estocolmo possui albergues muito interessantes, instalados em barcos, em avião e até mesmo em uma antiga prisão (farei um post sobre eles). O check-in foi rápido – tão rápido que nem deu tempo da recepcionista ser simpática… rsrs. O quarto tinha duas camas e um espaço bom, o banheiro também era bom e limpo. Na TV, uma mensagem personalizada com meu nome dando as boas-vindas (naquela época, isso era novidade para mim). Dei uma geral na bagagem, peguei o mapa, circulei as atrações a visitar e parti. Na estação de metrô, paguei SEK 100 (cerca de € 10) em um bilhete válido por 24h.
Minha primeira parada foi na ilha Gamla Stan (Cidade Velha) que reúne os principais atrativos da cidade. Storkyrkan é a Catedral de Estocolmo e foi palco do casamento entre o príncipe Carl XVI Gustaf com a atual rainha Silvia Sommerlath, cuja mãe é brasileira. A poucos metros fica o Kungliga Slottet (Palácio Real), que é a residência oficial do rei e sua família, onde assisti a mais uma troca de guarda. Outro atrativo muito interessante nessa ilha é o comércio diversificado e alguns restaurantes/cafés que deixam uma cestinha de petiscos do lado de fora.
Peguei o metrô e continuei até a Estação Central, de onde caminhei até a Stadshuset (Prefeitura) onde se pode fazer visitas guiadas e subir em sua torre. Bacana também é apenas atravessá-la para chegar à margem do rio Riddarfjärden para contemplar a bela paisagem.
Segui então para o Kungsträdgården (Jardim do Rei) que, na ocasião em que o visitei, não fez muito juz ao nome. Na sequência, fui conhecer a Stureplan, a praça que tornou-se um famoso ponto de encontro da capital, rodeada por prédios comerciais, bancos, restaurantes caros e lojas de grife.
Com o dia chegando ao fim, encerrei o passeio e retornei ao hotel, onde tive uma agradável surpresa ao ligar a televisão e ver que estava passando o filme Cidade de Deus! Depois de tanto tempo me hospedando em albergues foi gostoso poder descansar sozinho, como se estivesse em casa.
No dia seguinte, após um café da manhã reforçado, fui de metrô até a praça Karlaplan. De lá, caminhei até o primeiro museu ao ar livre do mundo, o Skansen. O museu reproduz antigos vilarejos de construções típicas, onde pessoas, devidamente trajadas com figurinos da época, trabalham normalmente. E você se sente viajando no tempo. Há um zoológico com animais escandinavos e o Lill Skansen, um mini-zoo de pequenos animais, para que as criancinhas possam interagir. O dia estava bem apropriado para visitá-lo, o céu estava azul, sem uma nuvem sequer. Era um domingo, dia em que as famílias suecas invadem o local. Mas, apesar do grande número de pessoas, foi um passeio agradável, com um clima bastante familiar. Aliás, a baixa natalidade da Suécia definitivamente não se comprova aos domingos no Skansen! Haja criança!
Meu tempo na capital sueca já estava se esgotando, então voltei ao hotel para pegar a minha bagagem e segui para o porto. Lá chegando, descobri que não havia mais cabines compartilhadas – e isso representava gastar mais dinheiro que o esperado, portanto, se for pegar um ferry por aqui, faça sua reserva antecipadamente. Paguei o equivalente a € 80 por uma cabine single e, pouco depois, embarquei no Silja Symphony, um navio completo com cassino, balada, lojas, lanchonetes, restaurantes, piscina, teatro, sauna, salão de beleza, etc. As cabines internas, como a minha, têm vista para a promenade. Passeei pelo navio todo, assisti a um show, tomei chá indiano, perambulei pelo free shop e comprei besteiras para comer. Pena que a duração da viagem era tão curta – menos de 24 horas. Antes de dormir, ajustei o relógio para o horário e Helsinque – o último destino do meu mochilão.
A promenade do navio e as cabines internas no alto
Em tempo: Estocolmo possui museus incríveis que conheci em minha segunda visita à cidade, mas isso é assunto para outro post – aguarde!
Este é o 52º post da série Mochilão na Europa I (28 países)
Leia o post anterior: Em Malmö, por acidente
Leia o post seguinte: Helsinque: o último destino do meu primeiro mochilão
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