balneario camboriu viajante inveterado

Ferrari é mato! (Monte Carlo, Mônaco)

Como vocês já sabem, eu estava hospedado em Milão na casa de um grande amigo. Pulei da cama às seis da manhã para aproveitar bem o dia. Feita a peregrinação até a Centrale, peguei o trem que seguiu até Ventimiglia, na fronteira com a França. Após uma breve espera para pegar o outro trem, segui viagem curtindo as fantásticas paisagens da Costa Azul – separados por coqueiros abundantes, de um lado as construções nas encostas e, do outro, o azul royal do Mediterrâneo – até chegar na luxuosa cidade de Monte Carlo.

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Costa Azul

Assim que deixei a estação, já pude ver os guardrails sendo montados para o GP de Formula 1 que aconteceria em algumas semanas. Seguindo na direção do cassino, pude apreciar do alto, a tão famosa marina com iates enormes e luxuosos.

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Já em frente ao Casino Monte Carlo, construído em 1879, vi algumas pessoas cercando um veículo que estava entre Posches e Ferraris. Cheguei perto pra ver e tratava-se de um supercarro sueco, Koenigsegg CCXR Edition, que certamente estava lá a fim de encontrar compradores. O preço? A bagatela de €1.500.000,00. O carro atinge mais de 400km/h e sua média de consumo é de 5km/l. Caso você se interesse, já tem algumas informações – e depois me convide pra dar uma volta!

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Atravessando a rua, ficam os Jardins des Boulingrins. É uma praça de paisagismo impecável, formada por espécies de plantas e flores exóticas. Não há sequer uma folha fora do lugar. Varandas e fontes complementam a beleza da praça que neste dia estava rodeada por umas seis ou mais Ferraris que faziam questão de desfilar em comboio.

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Fiz o caminho de volta, contornando a marina, para conhecer o outro lado, onde fica Mônaco-Ville, a capital do Principado. Vi, bem de pertinho, bilhões de euros em forma de iates luxuosíssimos. Estava procurando um acesso para o Palácio quando acabei entrando em um túnel, equivocadamente. Por um caminho íngreme fui subindo até chegar ao lado do Palais Princier que é a residência atual do Príncipe de Mônaco e abre ao público para mostrar seus apartamentos, uma série de objetos de Napoleão e a coleção de carros antigos de Rainier III, falecido pai do atual Príncipe Alberto II.

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Conheci a Cathédrale de Mônaco que guarda os restos mortais de Grace Kelly (atriz americana que se tornou princesa) e fui até o Musée Océanographique que possui, entre outras coisas, um dos maiores aquários da Europa, um lago de tubarões e um esqueleto de baleia.

Continuei pelos Jardins de Saint-Martin observando, de cima do penhasco, outra marina e a área industrial, chamada Fontvieille. Já pelas ruelas ao redor do palácio, existe bastante comércio, bares e restaurantes, o que torna a caminhada bastante prazerosa.

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Como estava cedo, decidi ir mais uma vez na região do cassino. Sim, caminhei bastante para ir de um lado ao outro, ou melhor, de uma cidade à outra. Lá chegando, sem informações, resolvi entrar para perguntar sobre o acesso. Paguei €10,00 e entrei. Sinceramente, as salas que tive acesso não achei grande coisa – nada que se compare aos grandes cassinos de Las Vegas, nem ao Conrad de Punta del Este. Eu quis, obviamente, testar a minha sorte mas a máquina não quis aceitar a nota que eu tinha. Paciência. Eu esperava mais máquinas, mais mesas, enfim… Talvez não seja um cassino para turistas, mas valeu a pena conhecer.

Parti para estação e, ao comprar dois chocolates em uma daquelas máquinas cheias de comilanças, a mesma jogou minha moeda de volta e liberou os chocolates grátis – podia ter uma máquina assim no cassino também, não é mesmo?

Embarquei para Milão, mas a viagem foi demorada. Primeiro, o trem teve problemas e atrasou a viagem em 45 minutos. Já na cidade, peguei o metrô numa boa mas, por causa do horário, o tram que eu estava saiu de circulação no meio do trajeto – sem contar o condutor que me negou informações – e o outro tram custou a chegar. Quando cheguei no apartamento do Décio, todos já estavam dormindo. Aproveitei para descansar também pois, no outro dia cedo, embarcaria para Veneza.

Veja mais fotos na galeria abaixo


Este é o 28º post da série Mochilão na Europa I (28 países)

Leia o post anterior: Passando o dia em Turim (Itália)

Leia o post seguinte: Bate e volta em Veneza

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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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