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O mundo indígena e a natureza de Otavalo (Equador)

Fala, viajante!!

Depois de percorrer os atrativos da capital equatoriana, hoje vamos viajar por um mundo bem diferente, com fortes traços indígenas. Descubra o que fazer em Otavalo.


O mundo indígena e a natureza de Otavalo (Equador)

Lá estava eu, no Terminal Carcelén (Quito), em pé, com o mochilão nas costas e o lanche para a viagem na mão, modestamente envolvido por um saquinho preto – desses de barraquinhas de camelô ou de lixinho de cozinha. Eu aguardava o tão esperado ônibus para Otavalo, um local que havia despertado meu interesse por seu famoso mercado de artesanato indígena. Meus companheiros de viagem, Marcelo e Carioca, até poderiam estar pensando se aquilo não seria uma furada, mas toparam a investida.

O ônibus chegou e logo embarcamos. Uns dez minutos antes, o Marcelo havia comprado as passagens e o vendedor alegou que não tinha troco, mas o daria assim que o tivesse em mãos. Desconfiei. E não vimos o vendedor embarcar conosco. Golpe? Provavelmente.

Aos poucos, as paisagens urbanas sumiam das nossas vistas e a exuberante natureza equatoriana parecia uma tela emoldurada pelos contornos das janelas. No ônibus simples, de gente simples, quase não havia turistas mas não faltava alegria e descontração providos pelos vendedores ambulantes que embarcavam e desembarcavam como se fossem grandes artistas e o ônibus, o palco. Um deles, em especial, chamou nossa atenção (e de todos os outros passageiros), era um exímio vendedor que, se tivesse uma oportunidade, certamente se destacaria. Pelos minutos que o jovem ambulante esteve dentro do ônibus, viramos reféns de suas piadas e brincadeiras, sem conseguir sequer desviar o olhar. As brincadeiras envolviam prêmios para os que acertassem suas perguntas ou desvendassem o desfecho de suas charadas. Foi uma verdadeira aula de vendas, ministrada por um vendedor nato.

No meio da viagem vejo alguém de fisionomia familiar e mostro aos meus amigos. Lembra do vendedor de passagens? Lá estava ele, cumprindo sua função de cobrador para os que embarcavam e desembarcavam pelo caminho. E não demorou muito para que ele trouxesse o nosso troco exato.

E foi nesse clima agradável que rodamos 110 km e desembarcamos em San Luis de Otavalo, uma cidade com cerca de 100 mil habitantes – embora possua uma atmosfera interiorana. Pagamos US$ 1,50 pelo táxi até o albergue. Ficamos hospedados no Flying Donkey que fica no centro, possui quartos privativos e compartilhados, TV, cozinha, wifi gratuita, entre outras coisas, mas o mais bacana é o terraço com vista para a cidade. Nós optamos por um quarto triplo privativo com banheiro e pagamos US$ 11 pela diária/por pessoa. Os recepcionistas não são dos mais amigáveis, mas tivemos a sorte de sermos recebidos pelo proprietário que é um grande explorador da região e nos deu dicas valiosas.

Saímos para comer algo e encontramos a Pizzeria Siciliana. O local estava cheio e, por isso, entramos. Jantamos embalados por uma animada banda local que tocava ao vivo seus tambores e outros instrumentos indígenas. A pizza é boa, assim como o atendimento, e o local superagradável e bem decorado.

No caminho de volta para o albergue, fomos surpreendidos por dois grupos indígenas, aparentemente distintos, desfilando pelas ruas da cidade. Não consegui descobrir o motivo ou o significado e se era alguma tradição, mas eles perfilavam tocando suas músicas, e seguindo um touro adornado com fitas na cabeça. Ao final, havia homens carregando pedaços de pau com galinhas, porcos e porquinhos-da-índia pendurados pelas patas. Seguimos nosso caminho até o albergue e passamos um tempo no terraço antes de irmos dormir com a certeza de que estávamos prestes a conhecer um mundo muito diferente do nosso.

Com tantas alternativas, traçamos nosso roteiro para o primeiro dia de exploração da região. Pra começar, pegamos um táxi do albergue até a rodoviária – pagamos US$ 1,50 porque era fim de semana, em dias úteis o valor da corrida é US$ 1. De lá, tomamos um ônibus por US$ 0,35 até o povoado Quiroga onde tomamos café da manhã em uma padariazinha bem simples. Na praça central, onde param os ônibus, conhecemos alguns taxistas e conseguimos uma caminhonete que nos levasse à Laguna Cuicocha por US$ 4. Quisemos ir na caçamba e passamos frio!

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Ao chegarmos na entrada do parque, registramos nossos nomes e o taxista seguiu até a área do hotel. Sim, existe hotel e restaurante para os que quiserem passar um dia ou mais por lá para curtir a natureza. A Laguna Cuicocha possui 3 km de diâmetro e chega a 200 metros de profundidade, ocupando a cratera do Vulcão Cotacachi, na Cordilheira Ocidental dos Andes Equatorianos. Seu nome em quechua significa “lagoa do porquinho-da-índia”, devido à semelhança entre o formato de sua maior ilha e o animalzinho.

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Os circuitos de trekking são variados e é possível dar a volta na lagoa em cerca de 4 horas. Como não tínhamos todo esse tempo, fizemos apenas uma parte do circuito e depois fizemos um passeio de barco (US$ 3,50 por adulto, crianças pagam US$ 2). O barco é seguro e o uso de coletes é obrigatório. Ele dá uma volta ao redor das ilhas e faz uma breve parada para vermos a atividade vulcânica em uma delas. O que se vê são bolhazinhas saindo do fundo da areia na extremidade da ilha. O passeio dura uns 30 minutos e não chega a ser algo empolgante.

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O tempo estava instável e começou a chover forte quando desembarcamos. Ficamos amontoados entre as barraquinhas de artesanato indígena e fizemos amizade com um dos vendedores. Era um senhor de cabelos compridos, trançados, que parecia ter saído de algum filme. Ele nos contou sobre um turista alemão que foi passear pela região, apaixonou-se por uma indígena e não quis mais saber de voltar para a Europa. Contou-nos sobre como o alemão foi bem aceito pela comunidade, pois fazia questão de seguir os costumes locais, inclusive em sua cerimônia de casamento. Parecia enredo de um filme, mas não era ficção! Esse mesmo senhor se prontificou a chamar um táxi para continuarmos o passeio. Não me lembro de seu nome, mas jamais esquecerei suas histórias.

Quando o táxi chegou, partimos (por US$ 6) para o povoado que leva o nome do vulcão, Cotacachi. Caminhamos um pouco pelas ruas e chegamos à estação rodoviária que possui, do lado de trás, uma variada oferta de restaurantes – onde aproveitamos para almoçar pollo a la plancha (frango grelhado) com arroz, salada, ovo frito e batatas. Era um prato generoso por US$ 2.

Depois do almoço, nosso destino era Ilumán. Para chegar até lá pegamos um ônibus (por US$ 0,35) até a intersecção com a Rodovia Panamericana, de onde seguimos a pé até o vilarejo. Por ser um domingo, estava tudo fechado (mas não que houvesse muita coisa por lá). Caminhamos por algumas quadras e retornamos para a rodovia para aguardar outro ônibus (por US$ 0,35) que nos levasse de volta a Otavalo. Ao chegar na estação, mais US$ 1,50 pelo táxi até o albergue.

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Ouvimos as badaladas do sino e era hora de irmos à igreja para ver como seria a celebração da missa. Embora imaginássemos que fosse algo muito diferente, principalmente por causa da população indígena, o que vimos era algo bem parecido com as missas no Brasil. Mas valeu a pena passear pela praça iluminada e admirar a bela igreja, Santuário del Señor de las Angústias. Entramos num mercado para comprar algumas coisas para o dia seguinte, que também seria bastante movimentado, e fomos procurar um lugar para jantar. A melhor opção que apareceu foi um restaurante chifa (que, como já disse em outros posts, é a fusão da gastronomia chinesa com a peruana, com um toque da equatoriana também). Pedi um prato de carnes mistas (de camarão, frango e bovina) por US$ 4,50, acompanhado pela cerveja equatoriana Pilsener, curiosamente servida em taças de sundae (rsrs).

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Mais uma vez o sol se levantava em Otavalo e nós já estávamos ávidos por mais um dia de aventura. Era o nosso último dia na cidade e, como ainda queríamos fazer muitas coisas, tínhamos que escolher um meio de transporte rápido e que fizesse exatamente a nossa rota, ou seja, mais uma vez optamos pelo táxi (que em três pessoas, tem um ótimo custo x benefício). Negociamos e conseguimos fechar por US$ 5 o trajeto até El Lechero e depois até a Cascada de Peguche. Embarcamos e percorremos algum tempo em uma estrada de terra até chegar a El Lechero: uma árvore solitária, localizada no alto de uma colina, a 4 km de Otavalo e que garante uma vista majestosa de bosques de eucaliptos e da Laguna San Pablo. Mais que uma árvore, é um local sagrado, místico, onde os indígenas costumam fazer rituais de purificação, de casamento e levam oferendas. O local é bacana para apreciar a paisagem e, quem sabe, fazer um piquenique.

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Na sequência, o táxi passou próximo ao Parque Cóndor mas não paramos. Nosso próximo objetivo era conhecer a Cascada de Peguche. Ao chegarmos na comunidade Peguche, desembarcamos, registramos nossos nomes no posto de controle que dá acesso à cascata e seguimos a pé por um caminho bonito e bem arborizado, cercado por muretas de pedras. Pouco depois chegamos até a Piscina Incaica que, apesar do nome interessante, sua água verde, turva e gelada não estava nem um pouco convidativa para um banho. Seguimos em frente até nos depararmos com um visual deslumbrante: a queda de 6 metros de altura, com o entorno totalmente natural, de mata nativa. A força da água naquele local é algo impressionante e dá até medo de chegar muito perto. É uma imagem linda pra guardar na memória.

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E foi caminhando que deixamos o bosque da cascata para trás e caminhamos até o centro do povoado Peguche. Foi lá que tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho de 15 famílias artesãs que destinam seus trabalhos para a galeria Artesanía El Gran Condor. Encontramos quadros, roupas, acessórios, uma infinidade de produtos produzidos pelos indígenas, com lã de alpaca, ovelha e outros produtos naturais – e tudo com muita qualidade. Eles utilizam vários tipos de teares manuais e mecânicos para trabalhar as mais complexas figuras. O ponto alto é poder ver e conhecer seus antigos métodos de confecção que, ainda hoje, são mantidos por algumas famílias, sem contar as técnicas naturais de colorir a lã com inseto de cacto, limão, bicarbonato, entre vários outros ingredientes. E toda essa demonstração é gratuita – não te empurram nem um suvenir, mas é até maldade não comprar alguma coisa diante de tanta receptividade.

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A poucos metros dali havia um restaurantezinho simples. Bem simples. Mas muito simples mesmo! O cardápio estava na parede, escrito em um quadro branco. Havia uma sopa de verduras de entrada e carne ensopada ou guatita (guisado com pedaços de estômago, tradicional prato equatoriano). Preferimos a carne que veio acompanhada de arroz, uma saladinha e abacate. Para tomar, havia limonada. O almoço completo custou US$ 1,75.

Enquanto fazíamos a digestão, caminhamos até Ilumán, onde já havíamos estado no dia anterior, mas estava tudo fechado por ser domingo, lembra? Pois bem, era uma segunda-feira, tudo estava funcionando normalmente e nós estávamos lá por um motivo especial: queríamos assistir a um legítimo ritual xamânico. Pedíamos informações aos moradores e eles iam nos indicando o caminho. Eis que identificamos a casa de um deles pelas placas na fachada. Somos atendidos por sua esposa que diz para aguardarmos em uma sala, pois ele estava no banho. Enquanto esperamos, observo atentamente todos os apetrechos pendurados pelas paredes: couro de jacaré, peles de onça e outros animais, pássaros, conchas, mandíbulas de algum peixe bem grande, certificados diversos, um tambor, um tatu, uma cabeça de vaca, e alguns buquês de folhas, entre dezenas de outros objetos difíceis de decifrar. Na estante, mais produtos variados para os rituais.

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Eis que chega o xamã, medindo não mais que 1,60m de altura, calçando crocs nos pés, vestindo calças brancas, camisa polo e chapéu. José tem fortes traços indígenas, assim como sua esposa, também curandeira, Rosa. Perguntamos sobre o ritual e o valor. E ficamos estarrecidos quando ele disse US$ 100. Cheguei a pensar que jamais veria tal ritual, mas decidimos perguntar sobre algo mais simples, que estivesse ao nosso alcance. Depois de alguma conversa rápida, ele baixa para US$ 20 e acaba fechando por US$ 10 – mas diz que não é o ritual completo, e vai durar apenas 15 minutos. Marcelo se candidata. Eu e o Carioca nos incumbimos de registrar tudo.

José chama sua esposa e dá início ao ritual que começa com algumas perguntas básicas, seguidas de baforadas em um copinho que o Marcelo deve tomar em seguida. Lá fora, o tempo fecha e ouvimos estrondosas trovoadas. O xamã enche o copinho novamente, e o Marcelo vira de novo o copo de aguardente com uma mistura ervas (conhecida como ayahuasca ou Santo Daime e que possui propriedades alucinógenas). O senhor acende algumas velas e toma algo oleoso que não conseguimos identificar. Na sequência, serve a aguardente para sua esposa, para mim e para o Carioca – diz que é para dar ânimo, boas energias e fazermos boa viagem. Depois disso, ele pega a garrafa pet de 2 litros, vai enchendo a boca e borrifando sobre o Marcelo, de frente, de costas e de lado. As luzes são apagadas e ele acende mais velas. Dessa vez ele borrifa aguardente sobre a chama das velas, como em um espetáculo de pirofagia, na direção do nosso amigo. Em uma das borrifadas eu não me aguento e começo a rir da situação do Marcelo enquanto ele lambe suas próprias mãos e cheira a galinha queimada. Para meu alívio, Rosa está rindo mais que eu – digo alívio porque quase fiquei constrangido por, talvez, deixar passar a impressão de que eu estava debochando. Muito pelo contrário, tenho um profundo respeito pelas tradições e crenças de outros povos. As luzes são acesas. José acende um cigarro, pega outra garrafa (com outra bebida) e a cada tragada no cigarro dá uma borrifada no Marcelo, de frente, de costas e de lado. Marcelo diz que o líquido cheira bem. Depois José caminha em volta dele, sempre borrifando. Agora ele pega um spray, onde diz “Bendición de Dinero”. José diz algumas palavras rapidamente e pede que Marcelo abra os braços em crucifixo, para então liberar o spray também fazendo cruzes sobre o corpo do nosso amigo. Depois recebe mais uma espirrada de spray em suas mãos juntas, novamente precedida de rápidas palavras. Mais baforadas de cigarro nas mãos. José tira uma bola de vidro de dentro de um saco amarelo e a coloca sobre as mãos de Marcelo, depois a encosta em seu peito e na cabeça. Feito isso, chegamos a 14 minutos de ritual e ele se encerra. José deseja-lhe sucesso. Conversamos um pouco mais com o xamã, que nos pareceu uma pessoa muito boa. Ele contou sobre seus diversos trabalhos com gente do mundo todo. Sem dúvida, foi uma experiência legítima e inesquecível.

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O tempo ainda estava fechado, ventava bastante mas não chovia. Caminhamos rápido até a Panamericana e tomamos um ônibus (US$ 0,35) até Otavalo. Quando chegamos na cidade, a chuva começava a cair forte. E foi correndo por debaixo das marquises que chegamos em frente ao famoso mercado indígena. A chuva apertou ainda mais e tivemos que nos abrigar em uma loja. Quando ela deu uma trégua, corri em direção às barraquinhas e comecei a garimpar produtos. Encontrei um porta-moedas (muito útil) por US$ 2 e mais alguns presentes. O mercado é bastante interessante e ocupa, diariamente (das 8h30-16h), toda a extensão da Plaza de Ponchos. Aos sábados, o mercado toma proporções ainda maiores, tomando várias ruas da cidade. Muito se fala sobre o Mercado de Animais, também aos sábados das 6h-10h.

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A chuva não voltou mais e decidimos conhecer uma gruta no perímetro da cidade. Caminhamos pela feira livre, onde aproveitamos para comprar bananas, 6 por US$ 0,25. A Gruta del Socavón é um local interessante para visitar e fica logo após um portal de entrada do Barrio La Florida. O lugar que dá acesso à gruta possui alguns bancos e um altar. A gruta, propriamente dita, é inundada por água corrente e possui, ao fundo, a imagem da Virgem de Monserrate com o menino Jesus em seus braços.

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Depois de conhecer tudo isso, era chegada a hora de partir. Retornamos ao nosso albergue para pegar as bagagens e seguimos de táxi (US$ 1) até a Panamericana, de onde se tomam os ônibus (US$ 3,75) até Tulcán, na fronteira do país com a Colômbia. Da estação rodoviária até a imigração pegamos um táxi por US$ 4 e, após as formalidades de saída do Equador, cruzamos a fronteira (ponte) a pé. Já na Colômbia, fizemos os trâmites rapidamente e saímos em busca de um táxi até Ipiales. Esperamos, esperamos, mas os táxis não apareciam. Até que abordei um pessoal que chegava de carro e questionei se o carro era um táxi (não havia nenhuma identificação). A mulher disse que não sabia e me dirigi ao motorista. Não, não era um táxi mas ele topou levar-nos até a cidade por COP 5.000 (COP = pesos colombianos) – um táxi regular cobraria COP 8.000. Um pouco apreensivos, embarcamos. O motorista além de ser uma boa pessoa, nos mostrou toda a cidade, nos deu dicas e ainda pesquisou um hotel para ficarmos. O escolhido foi o Hotel Imperio Real, não que fosse bom, mas por COP 35.000 o quarto triplo, não deu pra resistir. O hotel era bem básico, mas a apenas alguns metros da estação rodoviária, localização ideal para nós que queríamos sair dali bem cedo. Antes de dormir, ainda cruzamos a rua para comer uma salchipapa (salsicha com fritas) por COP 1.500.

A seguir, um post sobre como fazer para visitar um dos mais incríveis santuários do mundo: Las Lajas.

Guarde as informações abaixo para a sua viagem!!

Passagem Quito/Otavalo – US$ 2,70

Táxi do Terminal de Otavalo até o albergue – seg-sex US$ 1 / sáb-dom US$ 1,50

Hostal Flying Donkey – Calle Abdon Calderón 510. Quartos privativos ou compartilhados. Preços de US$ 10-15.

Táxi albergue / rodoviária – US$ 1,50

Ônibus Otavalo / Quiroga – US$ 0,35

Táxi Quiroga / Laguna Cuicocha – US$ 4

Passeio de barco na Laguna Cuicocha – US$ 3,50 por adulto / US$ 2 por criança

Táxi Laguna Cuicocha / Cotacachi – US$ 6

Almoço na rodoviária de Cotacachi – Pollo a la plancha US$ 2

Ônibus Cotacahi / Rod. Panamericana (para visitar Ilumán) – US$ 0,35

Ônibus Rod. Panamericana (Ilumán) / Otavalo – US$ 0,35

Restaurante Chifa Otavalo – US$ 4,50 por um prato de carnes mistas (camarão, frango, bovina)

Táxi Otavalo / El Lechero / Cascada de Peguche – US$ 5

El Lechero – US$ 4 de táxi (se for só pra lá), leva apenas 10 minutos; ou caminhando pela Calle Piedrahita na direção leste e seguir as placas, aproximadamente 1 hora. No caso de pegar um táxi, lembre-se de combinar se ele deverá espera-lo(a) ou não

Parque Cóndor – http://www.parquecondor.com/

Almoço em Peguche – US$ 1,75

Ritual xamânico, José J. Picuasi – US$ 100 ou US$ 10 bem choradinho

Ônibus Rod. Panamericana (Ilumán) / Otavalo – US$ 0,35

Mercado de Otavalo – ocorre diariamente, das 8h30-16h, na Plaza de Ponchos

Mercado de Animais – somente aos sábados, das 6h-10h

Bananas na feira – US$ 0,25 por 6 bananas

Táxi albergue / Rod. Panamericana – US$ 1 (ou US$ 1,50 se for fim de semana)

Ônibus Otavalo / Tulcán – US$ 3,75

Táxi Tulcán / fronteira – US$ 4

Táxi fronteira / Ipiales – COP 8.000 (ou menos se o táxi for clandestino)

Hotel Império Real (Ipiales) – Carrera 3ª, próximo ao terminal rodoviário. Hotel bem básico, mas o valor compensa se for ficar só por uma noite – COP 35.000 diária de um quarto triplo

VEJA TODAS AS FOTOS!!


 

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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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