Até pouco tempo atrás a Tailândia era um destino improvável para muitos brasileiros. O país era considerado um destino para viajantes mais experientes que iam para o sudeste asiático em busca de novas aventuras. Mas, não à toa, dona de uma bela cultura, lindas praias e templos, sua exoticidade conquistou a todos. Hoje, entre os países considerados exóticos, ela parece ser o destino da vez. Logo, todos queremos saber o que fazer na Tailândia mas, às vezes, nos esquecemos de pesquisar o que não devemos fazer por lá.
A verdade é que esse deslumbre inicial pode representar alguns riscos tanto para o viajante quanto para as outras partes envolvidas. Em 2010, eu que já tinha rodado bastante encontrei uma promoção e não perdi a oportunidade de visitar a Ásia pela primeira vez. Tudo era muito diferente do que eu já tinha visto na América, Europa e Oriente Médio. E eu me apaixonei pelo caos, pela (até então) ingenuidade das pessoas e pelas belezas naturais.
A emoção era tanta que eu queria aproveitar todas as oportunidades que eu tivesse para fazer coisas diferentes e inusitadas. Comi todos os insetos que vi pela frente, me tatuei em tailandês e – aí vem o perigo – visitei o Tiger Temple e andei de elefante.
Naquela época, nenhuma notícia ou informação havia chegado até mim sobre a realidade cruel dessas “atrações”. Como já disse anteriormente, eu estava tão deslumbrado que não percebi os sinais nocivos desses locais. Minha intenção com esse post é, exatamente, expor os erros que cometi no passado para alertar a todos sobre esse tipo de exploração.
O Tiger Temple que eu visitei (existem vários espalhados pelo país) é um pequeno e belo vale entre rochedos, mantido por monges e tratadores que criam e expõem lindos tigres. Os turistas podem chegar perto, passar a mão, tirar fotos e até dar mamadeira. O problema é que, como se sabe, esses animais não são dóceis e, por isso, permanecem acorrentados e, muito possivelmente, dopados para que a gente possa se aproximar.
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Andar de elefante era um must do pra mim. E fiquei feliz da vida quando sentei-me em uma cadeirinha no lombo do pobre animal para darmos uma volta dentro de uma propriedade rural. Muitas vezes esses animais são forçados a trabalhar longos períodos e também sofrem maus tratos. Felizmente, hoje em dia há outras alternativas de interação com esses grandalhões simpáticos, como os vários santuários que existem na região de Chiang Mai que eu conheci em junho de 2017 e que vou relatar em um outro post.
As atividades com animais são bastante populares na Tailândia. Fora os casos que citei, sei da existência de shows com macacos que devem ocorrer nas mesmas condições. Por isso, antes de fazer qualquer atividade (na Tailândia, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo) é bacana tentarmos verificar as condições que esses animais vivem. Pesquise sobre a empresa que você tem interesse. Procure por recomendações na internet, nas agências locais e no seu hotel. Vamos evitar esse tipo de exploração e fazermos um turismo consciente.
Tem alguma dúvida ou sugestão? Compartilhe com a gente! Deixe seu comentário ao final desse post 🙂
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