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Santuário Las Lajas (Ipiales, Colômbia)

Fala, viajante!!

No último post, saí de Otavalo um pouco triste, com aquele gostinho de quero mais. Mas a empolgação e ansiedade de estar prestes a conhecer Las Lajas foram suficientes para mudar meus sentimentos. Saiba tudo sobre esse santuário no post de hoje!


Santuário Las Lajas (Ipiales, Colômbia)

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Ainda em Otavalo, tomamos um ônibus para Tulcán (por US$ 3,75) na Rodovia Panamericana – é importante deixar claro que não há ônibus entre o terminal de Otavalo e a cidade fronteiriça. Aproximadamente após de três horas e meia de viagem, desembarcamos no terminal de onde tomamos um táxi (por US$ 4) até a fronteira equatoriana. Carimbamos a saída e cruzamos, a pé, a ponte que liga os dois países. Após a regularização para entrada na Colômbia, saímos em busca de um táxi. Após alguns minutos sem movimento, resolvi abordar algumas pessoas que estavam desembarcando de um carro. Perguntei-lhes se ela um táxi, mas a mulher disse que não sabia (?). Fui falar com o motorista e descobri que não era um táxi, mas ele nos levaria até Ipiales por COP 5.000 (um táxi regular cobraria COP 8.000). Achamos um bom negócio e, mesmo com um pouco de receio, entramos no veículo. Aos poucos, me tranquilizei. O motorista era uma boa pessoa e, além de nos mostrar toda a cidade, deu dicas sobre Las Lajas, sobre a (falta de) segurança na cidade e ainda fez questão de parar em vários hotéis até encontrar uma opção que oferecesse uma tarifa razoável.

Ficamos hospedados no Hotel Império Real e pagamos COP 35.000 por um quarto triplo – US$ 11 na época. Era muito barato. Obviamente não era um baita hotel, mas tinha TV, um banheirinho e era próximo da rodoviária – o que facilitaria bastante nossa locomoção. Como já era tarde, não quisemos perambular pelo desconhecido e apenas atravessamos a rua para comer salchipapas (salsicha com fritas) por COP 1.500.

No outro dia, pulamos da cama e caminhamos até a rodoviária. Pedimos algumas informações e descobrimos que há táxis e vans compartilhados que saem para Las Lajas a todo momento. A tarifa é fixa: COP 2.200 por pessoa. Antes de ir, porém, tomamos nosso café da manhã ali mesmo no terminal, um gostoso misto e um chocolate quente por COP 5.600.

O trajeto percorrido pelo táxi é de apenas 11 km até a entrada do Santuário. Na entrada havia muitas lojinhas, que deixamos para ver depois, e também alguns restaurantes. O acesso ao local é totalmente gratuito.

Começamos a descer por uma longa rampa. Pelo caminho, há muitas placas de agradecimento e homenagem à Nossa Senhora de Las Lajas, que teria aparecido para uma menina naquele local. Após sua aparição, em 1754, foi dada a construção da primeira capela que, com o decorrer dos anos foi ganhando popularidade até chegar a ser a belíssima e imponente obra neogótica que é atualmente.

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A Basílica está encrustada nas rochas de um cânion e envolta por mata nativa e cachoeiras e lá em baixo corre o riacho Quebrada de El Morro (trecho do Rio Guáitara). Recentemente, em dezembro de 2015, o jornal britânico The Daily Telegraph a destacou em uma lista com as 23 igrejas mais lindas do mundo.

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Primeiramente atravessamos a ponte e caminhamos por todas as passarelas do complexo, buscando um bom ângulo para fotografar, mas a conclusão é que todas fotos saem bonitas, pois o Santuário é realmente um lugar diferenciado e muito especial. Pelo caminho, há mais algumas lojinhas de suvenir e lanchonetes. O interior da Basílica é todo branco com detalhes em dourado, relativamente simples. Posso destacar o fundo do altar que é de rocha natural, onde a construção está encravada.

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Outro atrativo do local é o teleférico que foi instalado em dezembro de 2015. Ele percorre 1.530 metros e custa de seg/sex COP 10.000/16.000 (só ida/ida e volta), sáb/dom COP 12.000/18.000.

O número de visitantes ao Santuário é alto. São contabilizados 750.000 visitantes anuais, sendo que quase 20% o visitam na Semana Santa.

Antes de deixarmos o local, fomos presenteados por um belo fenômeno meteorológico chamado halo que forma um arco-íris ao redor do Sol. Ele é formado pelo reflexo solar em cristais de gelo.

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Para voltar, pagamos mais COP 2.200 (por pessoa) – no mesmo esquema de táxi compartilhado. Aproveitamos para almoçar na rodoviária de Ipiales, um gostoso consommè de entrada, seguido por um prato delicioso de arroz, salada, purê de batata, carne bovina, banana e lentilhas e depois fomos descansar na recepção do hotel, onde havíamos deixado nossas bagagens.

Tivemos que matar o resto da tarde para esperar o horário do nosso ônibus noturno até Cali. Pagamos COP 40.000 por um semileito (o leito custava COP 60.000) da empresa Supertáxi. Antes do embarque, jantamos na rodoviária (sim, todas as refeições do dia foram feitas na rodoviária… rsrs), mais uma vez optei por carne vermelha, os acompanhamentos eram ovo frito, ervilhas, batata e salada. Para tomar, simpatizei com o Quatro, um refrigerante de toranja (o nome da fruta é toranja mesmo – ou toronja, em espanhol, e grapefruit, em inglês). O prato custou COP 6.000, o refri COP 2.000.

Compramos mais alguns itens essenciais para a viagem (bolacha, água, … rs) e partimos pra Cali. E no próximo post você vai saber mais sobre Cali, a terra da Salsa!

Guarde as informações abaixo para a sua viagem!!

Ônibus Otavalo/Tulcán – US$ 3,75

Táxi Tulcán / fronteira – US$ 4

Táxi fronteira / Ipiales – COP 8.000 (ou menos, se o táxi for clandestino)

Hotel Império Real (Ipiales) – Carrera 3ª, próximo ao terminal rodoviário. Hotel bem básico, mas o valor compensa se for ficar só por uma noite – COP 35.000 diária de um quarto triplo

Táxi ou van da rodoviária de Ipiales / Las Lajas / Ipiales – COP 2.200 por trecho

Café da manhã na rodô (misto e chocolate quente) – COP 5.600

Almoço/jantar na rodô – COP 6.000 em média, refri por COP 2.000

Santuário Las Lajas – Abre: diariamente 5h-19h. Entrada gratuita.

Teleférico – seg/sex COP 10.000/16.000 (só ida/ida e volta), sáb/dom COP 12.000/18.000

Ônibus Ipiales/Cali pela Supertáxi – COP 40.000/60.000 (semileito/leito)

Veja a galeria completa!


Leia os outros posts dessa série pela América do Sul clicando aqui!


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GUILHERME GOSS

Turismólogo, travel writer e diretor da Reisen Turismo. Tem duas paixões: sua família e as viagens. Começou a viajar aos 17 anos e, até agora, 65 países não foram capazes de detê-lo! Sua melhor viagem é sempre a próxima!

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