Impossível falar em Liverpool sem lembrar do quarteto mais famoso da cidade, correto? Corretíssimo! Quem vem para Liverpool com certeza sabe que este é o berço dos Beatles. Pra não passar despercebido e entrar de cabeça na atmosfera, cheguei usando uma camiseta da banda. She loves you, yeah, yeah, yeah!
Ao desembarcar do trem, meio desorientado, o que encontrei foi uma cidade fria, de céu acinzentado. Com um mapa na mão, tomei um ônibus até o albergue. Com a ajuda do motorista desci no ponto certo mas, após algum tempo caminhando, percebi que seguia para o lado errado. O frio e o peso da mochila não toleram erros. Cheguei cansado ao albergue, mas me surpreendi com a recepção e com a estrutura do local. Em hipótese alguma o ambiente parecia com os outros albergues que eu já havia me hospedado.
Epstein House
Epstein House é hotel/albergue muito agradável. Bonito, limpo, bem decorado, com TV nos quartos e banheiro privativo, o espaço ainda guarda memórias incríveis. A bela casa pertenceu ao pai de Brian Epstein, ex-empresário dos Beatles que morreu de overdose em 1967. Como se pode imaginar, o local é temático e possui os ambientes repletos de memorabilia, fotos, pôsteres, e discos espalhados pelas paredes. O atendimento também é um ponto alto. O senhorzinho responsável pelo albergue, sempre atento, faz questão de sanar todas e quaisquer dúvidas dos seus hóspedes – o que, às vezes, pode tomar mais tempo que o necessário! Mas talvez ele estivesse apenas precisando conversar, pois naquele dia, eu era o único hóspede!
Cavern Club
No centro da cidade, comecei as visitas pelo célebre Cavern Club. Marcado na história com a primeira apresentação do quarteto formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. A casa foi palco de quase 300 shows da banda, além de receber outros nomes clássicos do rock, como Queen e The Rolling Stones. Vale lembrar que o local original ficava a alguns metros dali e foi demolido – o que existe hoje é uma réplica fiel.
Era uma quinta-feira pacata e não havia muita gente circulando. Resolvi tomar um chope no Cavern Pub e um casal de idosos escoceses puxou assunto. Conversamos tanto que eles me deixaram até o endereço caso eu quisesse visitá-los. Em uma viagem assim – quando se está sozinho – é sempre ótimo encontrar pessoas simpáticas e prestativas, dispostas a ajudar.
Outros atrativos de Liverpool
Continuando meu passeio, cheguei a Albert Dock, uma área portuária completamente revitalizada, com diversas opções gastronômicas, de compras e culturais. Lá também tem outra atração para os beatlemaníacos: Beatles Story. É uma fantástica viagem no tempo por meio de um museu interativo que conta a meteórica trajetória de Ringo, Paul, John e George.
Já terminando o dia, passei pelo Royal Liver Building, comprei meu jantar e segui para o albergue. No caminho, desci em frente ao estádio do Liverpool, bem próximo ao albergue.
Após uma ótima noite de sono, pulei da cama às 7h para finalizar meu roteiro na Inglaterra. Fui até a moderna Catedral Metropolitana, com cara de oca indígena futurista. Depois visitei a gigantesca Catedral de Liverpool que é a catedral mais comprida do mundo, com 189 metros – perde apenas para a Basílica de S. Pedro, no Vaticano, que, no entanto, não é uma catedral.
Aproveitei o tempo para tomar o meu café da manhã (sim, há um Café dentro da igreja): chocolate quente e sticky toffee cake – enquanto aguardava a abertura de sua torre. Após pegar o elevador e subir alguns lances de escada, cheguei ao topo. O vento soprava forte e o frio estava impiedoso naquela manhã. Mas nem o mau tempo foi capaz de impedir que eu curtisse as belas paisagens de Liverpool vistas do alto, de onde as casas e telhados vermelhos da cidade mais pareciam miniaturas.
Concluindo a visita pela cidade dos Beatles (acho que posso me referir assim), passei rapidamente por China Town, voltei ao albergue. Peguei as mochilas e, de volta à Queen Square (no centro), segui para a estação, de onde começaria mais uma longa jornada. Tomaria o trem de Liverpool para Chester e depois para Holyhead (País de Gales), onde pegaria um ferry para a capital irlandesa, Dublin. Apesar de longa, a viagem foi agradável. As paisagens do País de Gales – diga-se de passagem – são impressionantes e o ferry é um espetáculo à parte.
Este é o 12º post da série Mochilão na Europa I (28 países)
Leia o post anterior: A capital menos conhecida do Reino Unido (Cardiff, País de Gales)
Leia o post seguinte: Na terra dos Leprechauns (Dublin, Irlanda)
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