Fala, viajante! Hoje vou contar para vocês como foi a viagem mais fantástica que já fiz de navio. Estou falando de uma travessia oceânica no MSC Divina que saiu de Santos e foi até Miami, fazendo escalas nos destinos mais espetaculares do Caribe: Bridgetown (Barbados), Saint George’s (Granada), Willemstad (Curaçao), Oranjestad (Aruba), Falmouth (Jamaica) e Georgetown (Ilhas Cayman). Pode imaginar o quão fantástica foi essa viagem? Então acompanhe e inspire-se para desvendar todos esses destinos.
QUANDO OCORREU ESSA TRAVESSIA E QUANTO TEMPO DUROU?
O MSC Divina aportou em Santos pela primeira (e acredito que única até hoje) vez em junho de 2014, trazendo fãs de futebol para a Copa do Mundo no Brasil. A maioria dos hóspedes era formada por mexicanos. Assim que a Copa acabou, o navio tinha que voltar e nós aproveitamos para embarcar nessa! Dia 16 de julho de 2014 (dois dias após a final da Copa que assisti no Maracanã), o navio zarpou do Porto de Santos para uma viagem de 18 dias.
CURIOSIDADE: Lembro-me que quando fechei a viagem, ainda em dezembro de 2013, a Lavínia não tinha nem nascido e eu tive que chutar uma data de nascimento qualquer. Obviamente, errei a data e tive que ligar na MSC para corrigirem. Nossa pequena viajante já tinha vaga garantida em sua primeira viagem internacional antes mesmo de ter nascido!
MSC DIVINA
O MSC Divina é um navio incrível e seus números comprovam isso. Ele possui uma tonelagem bruta de 139.072 toneladas. São 333,30 m de comprimento, 37,92 m de largura e 67,69 m de altura. É um gigante de 18 andares que atinge 23,75 nós (equivalentes a 43,9 km/h), sendo sua velocidade média igual a 18 nós (33,3 km/h).
No total, 1.751 cabines foram construídas para acomodar 3.502 hóspedes (em base dupla). Cerca de 1.388 tripulantes navegam a bordo do MSC Divina para garantir os serviços aos hóspedes.
ROTEIRO DIA-A-DIA DA TRAVESSIA SANTOS – MIAMI
Bom, os destinos da travessia já adiantei na abertura do post. Agora vou detalhar o roteiro dia-a-dia e, caso queira saber mais sobre os destinos visitados, é só clicar nos links.
DIA 01 (16/7) – EMBARQUE EM SANTOS
Uma turma e tanto: éramos 14 amigos embarcando para aquele que parecia ser o cruzeiro dos sonhos. Fato que depois pudemos confirmar!!
DIA 02 (17/7) – NAVEGAÇÃO
Já no segundo dia tivemos uma Noite de Gala, com o incrível espetáculo Wonderland, baseado no clássico da Disney, Alice no País das Maravilhas.
DIA 03 (18/7) – SALVADOR
Como a maioria da turma já conhecia Salvador, optamos por fazer um tour básico. Caminhamos do porto até o Mercado Modelo, pegamos o Elevador Lacerda e percorremos o Pelourinho. O horário de reembarque no navio (23h) nos permitiu ver o cair da noite e a cidade iluminada.
Nesse outro post, dou várias dicas sobre o que fazer em Salvador (em breve)
DIAS 04 A 08 (19 A 23/7) – NAVEGAÇÃO / FESTA DE NETUNO
Eu gosto muito de cruzeiros marítimos. Tanto que, antes dessa travessia, eu já havia feito cerca de 10 viagens de navio, mas confesso que a ideia de ficar cinco dias inteiros navegando me dava a preocupação de ficar entediado.
No entanto, seguíamos uma rotina bem invejável. Acordávamos e tomávamos um bom café da manhã. Seguíamos para as piscinas, de onde saíamos apenas pra almoçar. Depois uma voltinha pelo navio e mais piscina. A noite começava nos barzinhos, depois um show no teatro e um ótimo jantar seguido de cassino e baladas e festas temáticas. Não dava pra reclamar!
No sexto dia de cruzeiro, uma grata surpresa: a Festa de Netuno. Toda vez que uma embarcação cruza a linha do Equador, existe uma espécie de “trote”. É claro que eu participei! O primeiro passo foi a pintura corporal. Depois desfilamos pela área da piscina até que o trote começou pra valer.
Iniciamos com um beijo em um polvo (eca!). Depois, vários monitores do entretenimento passavam jogando coisas em nossas cabeças, como água com cheiro de peixe, espumante (a única coisa boa do trote), farinha, café em pó, chantilly (opa, mais uma coisa boa), etc. Tudo isso ao redor da piscina. Imaginem a cor da água.
No final, todos entram na piscina e acaba a brincadeira. Foi bem divertido – e nojento! Passei alguns minutos na ducha da piscina e depois mais um bom tempo no chuveiro da cabine pra tirar toda aquela meleca do corpo. A meleca saiu, mas o cheiro…
DIA 09 (24/7) – BARBADOS
Desembarcamos ansiosos para conhecer a região de Bridgetown. Como éramos 14 pessoas, conseguimos locar uma van só pra nós (faríamos isso nos demais destinos também).
Elegemos a praia de Carlisle Bay como nosso destino. Ela fica em Bridgetown mesmo, suas águas são tranquilas, possui vários restaurantes e uma boa estrutura. Como estávamos em famílias, com crianças, achei o lugar ideal. Por lá também existem algumas atividades bacanas para se fazer. Eu aluguei um jet ski pra dar uma volta naquele mar maravilhoso.
Quando enjoamos da praia, pegamos a van de volta. Micca, Lala e eu, quisemos ficar no centrinho para conhecer o comércio e, claro, tirar algumas fotos. O resto do pessoal voltou direto para o navio.
Leia mais sobre Barbados (em breve)
DIA 10 (25/7) – GRANADA
Em Granada fizemos um tour misto, unindo a parte cultural e a praia.
Começamos subindo as montanhas para chegarmos ao Grand Etang National Park, onde fica o Grand Etang Lake, um lago formado em uma cratera de um extinto vulcão. Na entrada do parque, havia mulheres com imensas cestas de frutas equilibradas em suas cabeças.
Depois, seguimos para Grand Anse Beach, uma praia disputada, nos arredores da capital Saint George’s. Existem vários bares espalhados pela praia. Como estávamos com crianças e não quisemos caminhar muito, decidimos ficar no Craft & Spice Market: um espaço bacana, com vários barzinhos, mesas com guarda-sóis, lojinhas de artesanato e bem próximo ao estacionamento onde a van nos deixou. O mar por aqui é muito tranquilo e as crianças puderam se divertir (assim como nós!).
A seguir, nosso motorista nos deixou próximo ao Fort George. Uma fortaleza com seus vários canhões, onde o que mais vale (na minha opinião) são as vistas maravilhosas que se têm de lá.
Caminhamos de volta ao porto, onde havia pernas de pau dançando ao som de percussionistas.
Leia mais sobre Granada (em breve)
DIA 11 (26/7) – NAVEGAÇÃO
Pra descansar dos passeios feitos nos dias anteriores, nada melhor que um dia todo de navegação. Aproveitamos para experimentar o simulador de Formula 1 (confesso que foi bem difícil ficar na pista!) e também o cinema 4D.
DIA 12 (27/7) – CURAÇAO
Desembarcamos em Willemstad. Diferentemente nos destinos anteriores, em Curaçao não havia vans, apenas ônibus. Então entramos em um deles que custou a sair, até que estivesse lotado.
Primeiro passamos por alguns bairros e a guia foi nos contando a história do local e de vários casarões coloridos, mas a nossa primeira parada foi em um fábrica de licores – produto bastante típico em Curaçao. Além de podermos degustar inúmeros sabores, conhecemos também o método de fabricação utilizado por eles. Com as mochilas um pouco mais pesadas, partimos para a próxima parada.
Muitas praias de Curaçao são particulares e possuem barreiras de pedras para deixá-las como uma verdadeira piscina. Este é o caso de Mambo Beach, uma praia lindíssima, mas que estava bem cheia durante a nossa visita. É lá que fica o Wet and Wild e outros beach clubs.
Após algumas horas de praia, fomos para o centrinho, ponto final do nosso passeio. Tiramos fotos no letreiro CURAÇAO e saímos descobrindo as lojinhas da cidade. Encontramos o Phonix Chocolaté, que tem um saboroso sorvete de Nutella.
Continuamos caminhando em direção ao porto, enquanto admirávamos as tradicionais e coloridas construções de arquitetura holandesa. Atravessamos a ponte Koningin Emmabrug e fomos xeretar na feirinha de artesanatos e, depois, no shopping center.
Voltamos ao navio onde, à noite, já em navegação, curtimos um show incrível, inspirado em Piratas do Caribe, seguido por uma festa tropical na área das piscinas.
DIA 13 (28/7) – ARUBA
Assim que desembarcamos em Aruba, já sabíamos bem para onde ir: Palm Beach. Desta vez não precisamos alugar van. Pegamos um ônibus local, baratinho, e seguimos para a praia. Palm Beach é a praia mais famosa de Aruba, onde ficam os maiores hotéis da ilha.
Ficamos próximos ao De Palm Pier. Rapidamente nos ofereceram cadeiras e guarda-sóis. Negociamos e nos acomodamos. Era cedo, não havia quase ninguém na praia. O mar parecia mais uma piscina gigante, sem ondas.
Caminhamos bastante pela praia. E foi a uns 200 metros (tô chutando a distância) à esquerda do Pier que encontramos o lugar mais legal, onde é possível caminhar por dezenas de metros com a água pela cintura.
Depois de passarmos horas curtindo uma das melhores praias que já estive em toda a minha vida, voltamos para o porto, em Oranjestad. Mas ainda não embarcamos! Bem próximo dali (dá pra ir a pé), existem shoppings e galerias comerciais, tanto pra quem quer fazer compras pesadas, quanto pra quem quer comprar uma ou outra lembrancinha da ilha.
DIA 14 (29/7) – NAVEGAÇÃO
Depois de dois dias intensos em Aruba e Curaçao, tivemos um dia inteiro de navegação para descansar, curtir as piscinas e, à noite, aproveitar uma deliciosa Festa Italiana!
DIA 15 (30/7) – JAMAICA
Aportamos em Falmouth com grandes expectativas, afinal, estávamos no país do Bob Marley! Porém, conversando com os motoristas das vans, descobrimos que Falmouth ficava um pouquinho fora de mão para visitarmos as cachoeiras do Rio Dunn e o vilarejo 9 Miles, onde fica a casa e o mausoléu de Bob.
O que não ficava tão longe, era Montego Bay e uma praia bacana que, segundo o motorista tinha uma boa infraestrutura para levarmos as crianças. Decidimos por fazer um tour por essa região sendo que, a primeira parada foi na praia.
Paramos em um local chamado Aqua Sol. A praia era bonita mas, devido ao grande número de passageiros do cruzeiro, ficou lotada rapidamente. Era uma praia privada e, assim como em Curaçao, era fechada por pedras que impediam a formação de ondas. Depois da praia, continuamos o tour.
Subimos uma montanha e chegamos ao Richmond Hill Inn que possui uma vista incrível. O local é cenário de muitos eventos, casamentos e festas.
Já no caminho de volta para Falmouth, fizemos uma parada em Rose Hall Great House. Uma mansão assombrada pela lenda de uma bruxa que teria matado seus amantes e maridos!
Finalizamos o passeio com a sensação de que poderíamos ter escolhido opções melhores, mas valeu a pena. O porto em si é bem bacana, tudo novinho e várias lojas de suvenires pra galera fazer a festa.
Se na Jamaica não tivemos Bob Marley, no navio tivemos um show tributo a Michael Jackson que foi sensacional.
DIA 16 (31/7) – ILHAS CAYMAN
Tá aí um destino turístico que ouvimos falar muito pouco aqui no Brasil. Arrisco dizer que muita gente sabe que as Cayman são um paraíso fiscal, mas nem imagina sua localização. Aliás, as Ilhas Cayman são três: Grand Cayman (a maior delas), Little Cayman e Cayman Brac.
O desembarque na capital George Town (Grand Cayman) foi bem tranquilo mas pra conseguir comprar um passeio pela ilha foi uma bagunça! Optamos por fazer um tour de barco até Stingray City – um banco de areia cheio de arraias.
No caminho passamos por verdadeiras mansões que possuem, no fundo do quintal, uma garagem para seus… barcos! Na mesma hora eu já quis morar lá – e quem não?
Nós embarcamos e seguimos para a famosa Cidade das Arraias. Normalmente esses animais possuem hábitos noturnos e dormem durante o dia. Mas, acredite, as arraias adaptaram-se ao turismo, inverteram seus hábitos e vivem ali porque são muito bem alimentadas diariamente por um grande número de visitantes. Passamos um tempão por lá, alimentando as arraias, ganhando massagem delas e levando sustos de vez em quando!
Depois fomos conhecer Seven Mile Beach, uma praia de águas calmas e areia branquíssima! Um local agradável pra ficar ali é o Royal Palms Beach Club. Mas não ficamos muito tempo ali, pois queríamos tirar foto da Lala com os golfinhos.
Assim, fomos até o Dolphin Discovery, onde é possível interagir, nadar ou apenas tirar fotos com os golfinhos – mesmo do lado de fora do tanque, como foi o caso da Lala que tinha apenas cinco meses.
Feito isso, voltamos todos satisfeitos para o navio. A noite ficou mais completa com mais uma ótima noite de gala no MSC Divina.
DIA 17 (01/8) – NAVEGAÇÃO
E pra tentar matar a saudade que sentiríamos dos dias maravilhosos que passamos a bordo do MSC Divina durante essa travessia de Santos a Miami, tivemos mais um dia inteiro de navegação!
DIA 18 (02/7) – DESEMBARQUE EM MIAMI
E o que dizer de finalizar essa Grand Voyage do MSC Divina em Miami? Não poderia ser melhor, não é mesmo? O desembarque demorou a acontecer devido às inspeções de segurança, mas encontramos facilmente uma van que nos levasse até o Pestana Miami South Beach Art Deco Boutique Hotel. E com um nome desses, o hotel só poderia ser bom! Aliás, bom e bem localizado. Ficamos em um quarto enorme e, como éramos 14, as reuniões noturnas eram sempre feitas lá.
Eu amo ficar em South Beach, região sul de Miami Beach. É lá que tudo acontece e você pode se dar ao luxo de estar sem carro. Outras vezes que estive na cidade, também me hospedei no Miami Beach International Hostel (sozinho) e no Courtyard by Marriot Miami Beach South Beach (em família).
Durante os dias que ficamos lá, aproveitamos para visitar várias vezes a Lincoln Road, Española Way, Ocean Drive, a praia e o outlet Sawgrass Mills Mall pra fazer algumas comprinhas. Parte do nosso grupo aproveitou esses dias para ir até Orlando conhecer a Disney.
Foram três dias curtindo o calor dos Estados Unidos antes de pegarmos o voo de volta para o Brasil, com várias comprinhas na bagagem e, melhor que isso, boas e infinitas memórias!
O QUE NÓS ACHAMOS DA TRAVESSIA NO MSC DIVINA?
A viagem foi uma unanimidade entre todos nós, algo difícil de acontecer. Termos aproveitado a rara oportunidade de fazer o roteiro Santos / Miami de navio foi uma decisão muito acertada.
As escalas definidas pela MSC para essa travessia foram incríveis. Os espetáculos apresentados a bordo foram emocionantes. E, uma coisa muito importante, a alimentação e as bebidas servidas durante toda a viagem fizeram o maior sucesso. Todo mundo engordou uns quilinhos! Como se pode notar, foi uma viagem que deixou muita saudade em todos nós e é sempre lembrada com muito carinho.
Quer uma dica? Programe-se para, pelo menos uma vez na vida, realizar uma travessia marítima. Cruzar um oceano inteiro é uma experiência de vida e uma viagem maravilhosa!
Quer uma boa notícia? As travessias não costumam ter preços elevados e o custo x benefício é ótimo, já que a alimentação a bordo é incluída e as cias também fazem promoções de bebidas.
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