Por que visitar um santuário de elefantes em Chiang Mai?
Nosso segundo dia em Chiang Mai foi mais que especial. Há tempos eu queria conhecer a cidade e agendar um passeio desses para poder interagir com os grandalhões da floresta. E não era seria um simples passeio. Visitar um santuário de elefantes em Chiang Mai tinha vários significados e motivos pessoais para mim.
Quando estive na Tailândia pela primeira vez, lá em 2010, cheguei louco de vontade de andar de elefantes, pois tinha visto algumas fotos e queria viver essa experiência. Com o passar do tempo, tomei conhecimento dos casos de maus tratos que aqueles elefantes sofriam, inclusive a cadeirinha que é acoplada sobre suas costas pode feri-los. Desde então, eu me sentia na obrigação de voltar lá e corrigir meu erro do passado. Seria uma forma de me desculpar.
Além disso, eu também queria muito que minha filha, Lavínia, de 3 anos e meio, pudesse conhecer os elefantes e ter contato com eles em um habitat mais natural que um zoológico. Chiang Mai era o lugar certo para unir esses motivos e realizar esse passeio.
Veja esse dia incrível no YouTube
Como escolher o santuário?
Pesquisei pela internet alguns santuários da região. Há vários deles e o ideal é certificar-se antes sobre quais propõem experiências realmente naturais – que não sejam espetáculos circenses. Por coincidência, quando visitávamos um dos templos da cidade, conhecemos uma voluntária muito prestativa que nos falou bastante sobre a cultura tailandesa e, quando entramos no assunto dos elefantes, nos indicou o Chiang Mai Elephant Sanctuary.
Sabendo disso, fui atrás das agências para checar os valores e descobri que esse santuário possui um ótimo custo x benefício. Optamos pela experiência de meio dia que custou THB 1.500 por adulto (a Lavínia foi free). Eles também oferecem passeios de um, dois e três dias.
Nossa experiência com os elefantes em Chiang Mai
O passeio de meio dia pode ser feito em dois horários: bem cedo, com saída do hotel entre 7h-7h30 e almoço ao fim do passeio; ou com saída entre 11h30-12h e almoço antes de chegar ao santuário. Nós ficamos com a segunda opção, pois já tínhamos programação para o período da manhã.
O veículo utilizado era uma caminhonete com bancos na carroceria – é o veículo padrão para passeios pela região! E lá fomos nós, rumo à área rural da região. Levamos uns quarenta minutos para chegarmos até o restaurante. O almoço tinha arroz, legumes, verduras, omelete e frango com batatas. Tudo bem simples, mas muito gostoso.
Após o almoço, seguimos por mais uns vinte minutos para chegarmos até o ponto final da estrada, onde desembarcamos. Dali em diante continuamos a pé, levando sacos de cana-de-açúcar e banana para os elefantes. O caminho era bastante irregular e eu tive que pegar a Lavínia no colo – para irmos mais rápido e para que ela não corresse o risco de se machucar. E aí chegou o momento de atravessar o rio, sobre finos troncos de árvore e com a Lala no colo. Mas foi tudo tranquilo!
Chegamos até a base, vestimos as camisetas azuis e logo chegaram os quatro elefantes. Eles ficavam atrás de uma cerquinha para que pudéssemos alimentá-los – se não fosse a cerquinha, eles atacariam as cestas de cana e banana! É impressionante eles comem mais que eu a quantidade de alimento que eles ingerem. A Lala não se intimidou e também participou. Foram momentos lindos que ficarão para sempre em nossas memórias e corações!
Após o almoço dos elefantes saímos para uma caminhada. Enquanto eles saboreavam a sobremesa (mato da floresta) a gente ficava só admirando – e tirando milhões de fotos!
Era chegada a tão esperada hora do banho. Entramos todos em uma parte rasinha do rio e, como se pode imaginar, foi a maior bagunça!
Depois de um dia delicioso, nos despedimos dos elefantes e seguimos por outra trilha que passava por uma cachoeira – mas ninguém quis cair na água. Andamos mais um pouco até encontrarmos a caminhonete e retornamos para Chiang Mai – chegamos no hotel por volta das 19h30 e só deu tempo de tomar um banho rápido e correr para o Saturday Night Market!
Passeio ao santuário com crianças
Conforme relatei nesse post, tive que levar a Lala no colo em vários trechos. Nossa experiência foi fantástica, todos nós adoramos mas fica a ressalva pra quem vai com crianças: as trilhas são bastante irregulares e, caso seu filho seja pequeno, esteja preparado para levá-lo no colo. Se você está decidindo qual santuário visitar, considere entrar em contato e perguntar sobre essa questão, pois nem as agências locais costumam informar.
Também devo salientar o carinho e cuidado que o staff teve com a Lala. O pessoal foi muito atencioso e, inclusive, um dos quatro elefantes era um filhotinho, para que ela pudesse interagir melhor.
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