Estava em Milão. Acordei cedo, bem cedo. Afinal, teria uma maratona pela frente: tram e metrô até a estação central, depois mais um trem até Turim. Mas por que Turim? É verdade que a cidade é mais industrial que turística, porém eu tinha motivos pessoais para ir até lá. Meu bisavô, o Sr. Lino, que não conheci, era italiano e havia nascido lá. Além disso, certamente ainda tenho parentes por aquelas bandas. Mas não fui pra pesquisar os antepassados nem a árvore genealógica, fui para conhecer e sentir o astral da cidade.
Quando cheguei, peguei um mapa na estação – mas era um mapa de transporte público, o único disponível. Sair andando sem mapa em uma cidade desconhecida é a maior roubada. Observando as placas de trânsito, consegui identificar alguns atrativos, e resolvi segui-las – outra roubada. Tudo o que consegui com isso foi andar pro lado errado durante um bom tempo. Minha sorte foi ter encontrado uma banca de revistas onde peguei informações e, melhor que isso, comprei um mapa.
Cheguei até a Piazza Castello, a praça mais importante de Turim, que abriga o barroco Palazzo Madama e a medieval Casaforte degli Acaja. Logo ao lado, na Piazzeta Reale, encontra-se o Palazzo Reale – a primeira residência construída pelos Savoia, que reinaram na Itália até 1946.
O Duomo (Catedral de Turim) é um local de peregrinação por guardar em seu interior o Santo Sudário – uma faixa larga de linho que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação e que, curiosamente, possui a imagem do mesmo desenhada por sua extensão. O controverso tecido, porém, não fica exposto aos visitantes.
Conheci ainda outras igrejas, a Universidade, a Prefeitura, até chegar a Mole Antonelliana, uma construção com 167 metros de altura. Originalmente edificada para abrigar uma sinagoga, hoje é endereço do Museo Nazionale del Cinema.
Faminto, encontrei um restaurantezinho familiar, com poucas mesas, próximo à estação e pedi uma pasta. A garçonete mostrou que tinha opções congeladas e caseiras – obviamente, escolhi esta última. Apesar da cara de requentado, o prato estava gostoso.
Com o sentimento de missão cumprida, deixei a terra dos meus antepassados e retornei à Milão. Ao chegar no apartamento do Décio, conheci a namorada dele e mais alguns amigos. Nessa noite, o ovo com hambúrguer deu lugar a um gostoso estrogonofe – um pouco forte para o meu paladar pelo excesso de mostarda, mas o que vale mesmo é a intenção! Depois de jogar muita conversa fora fui dormir bastante ansioso pois, no dia seguinte, meu destino seria Mônaco.
Este é o 27º post da série Mochilão na Europa I (28 países)
Leia o post anterior: Passando apuros com os policiais no trem rumo a Milão (Itália)
Leia o post seguinte: Ferrari é mato! (Monte Carlo, Mônaco)
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